A menina que roubava livros

A menina que roubava livros foi o primeiro livro que li por iniciativa própria e que despertou meu gosto pela leitura. Havia iniciado o livro e o li quase todo durante um feriado em razão da sua história envolvente. 
Este livro foi escrito por Markus Zusak no ano de 2005 e posteriomente (2013) foi adaptado para o cinema, porém no filme a história não apresenta todos os detalhes que estão contidos no livro e confesso que se não tivesse realizado antes a leitura não iria compreender algumas partes da produção. Ambos possuem como personagem principal uma menina chamada Liesel e a história é contado por um narrador um tanto quanto diferente, isso porque a história é narrada pela morte (sim, isso mesmo), a qual relata que viu a menina apenas três vezes.
Por trás de toda a história fantasiosa podemos perceber que o autor busca nos colocar perante o cenário da Segunda Guerra Mundial, isso porque Liesel era filha de uma judia e que foi adotada por uma família considerada legitimamente alemã para não ser levada a um campo de concentração. Durante todo o enredo podemos ver a insegurança da população daquele local, além do medo dos ataques repentinos.
Também temos a imagem de Hitler representada, de como as pessoas portavam-se perante ele, mesmo sendo contra o sistema nazista implantado pelo mesmo. Um exemplo foi a família adotiva de Lisel que abrigaram e protegeram um judeu em seu porão pelo máximo de tempo que conseguiram. O autor busca demonstrar como era o cenário entre guerra, bem como os sentimentos que ela gerava tanto para aqueles que iam aos campos de batalhas, como o das pessoas que assistiam a tudo aquilo sem poder interferir em razão do medo e da insegurança, além da forte repressão da época. 
A leitura vale muito a pena, as formas do autor descrever determinadas cenas parece que nos transporte para o cenário da Alemanha Nazista, nos fazendo familiarizar-se com algumas palavras da língua alemã durante o enredo. 


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